Assembleia decide por paralisação e mobilizações em Campinas no dia 30 de maio. Debates nas Unidades sobre a Data-Base e o indicativo de greve devem ocorrer em 3 de junho


Reunidos em assembleia nesta terça-feira, 28, professores da Unicamp decidiram realizar paralisações nas unidades da universidade com mobilizações na região central de Campinas, ao lado do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), no dia 30 de maio.
Os atos do dia 30, “Em Defesa da Educação e Contra a Reforma da Previdência”, foram convocados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e já têm adesão de centenas de entidades ligadas ao ensino e das principais centrais sindicais do país. Eles estão programados para acontecer em diversas capitais e cidades do país.
ADunicamp, com o Ciências nas Ruas, estará a partir das 13h, no Largo do Rosário, com aulas públicas e apresentação de produção científica em defesa das universidades públicas no país. Às 17h, as entidades integrarão o ato público que será realizado no Largo, com a participação das entidades do campo da Educação de Campinas e região.
A ADunicamp disponibilizará transporte a docentes interessados/as em participarem do ato. As inscrições devem ser feitas até as 15h desta quarta-feira, 29, pelo e.mail: rose@adunicamp.org.br.
INDICATIVO DE GREVE
Os docentes decidiram também realizar uma nova assembleia, dia 4 de junho, para deliberar sobre o indicativo de greve, a partir de 6 de junho, proposto pelo Fórum das Seis, dentro das ações da Data-Base/2019, e sobre a participação na Greve Geral convocada por centrais sindicais para o dia 14 de junho.
Por decisão da assembleia, deverão ser realizados encontros nas unidades da universidade, dia 3, para debater sobre o indicativo de greve. O indicativo foi deliberado em reunião realizada pelo Fórum, nesta segunda-feira, 27, após a última rodada de negociação com o CRUESP ocorrida horas antes.
De acordo com Boletim do Fórum (veja aqui), os reitores não aceitaram nenhuma mudança na proposta de reajuste de 2,2% na Data-Base/2019. A proposta já foi rejeitada por assembleias das entidades ligadas ao Fórum das Seis.
Ainda por decisão da assembleia, os atos e ações que envolvem a Data-Base/2019 deverão ter sempre em pauta debates sobre a reforma da Previdência, a insuficiência financeira das universidades e a defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.


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