Até 5/4: Nova rodada de assembleias de base para finalizar a Pauta, debater conjuntura e ampliar a mobilização contra as reformas


O Fórum das Seis reuniu-se nesta segunda-feira, 27/3, com o objetivo de tabular os resultados da primeira rodada de assembleias. Os representantes das entidades apresentaram as propostas e indicativos de suas categorias e foi realizado um amplo debate sobre todos os pontos.
A discussão resultou na inclusão na Pauta das propostas consensuais entre as entidades. É o caso, por exemplo, da inclusão (na parte inicial da Pauta) da defesa da “Garantia de emprego” e da “Escala móvel de salários” (reajuste salarial sempre que houver inflação). Também houve ajustes em tópicos que já constam na Pau-ta, de modo a atualizá-los e contemplar algumas indicações das assembleias.
Em relação ao ponto central do tópico II – Salários, permanece a divergência entre as propostas A e B. Por isso, a coordenação do Fórum remete a questão novamente às assembleias (segunda rodada, até 5/4), para que façam uma última avaliação sobre as duas possibilidades, também sob o ponto de vista do potencial de mobilização de cada uma delas.
Relembrando, são elas:
Proposta A
2 – Reposição salarial na data-base para servidores docentes e técnico-administrativos das três universidades e do Ceeteps, já, de acordo com o ICV do Dieese, correspondente à inflação do período de maio/2016 a abril/2017 (ainda não fechada), mais a diferença da inflação não paga do período maio/2015 a abril/2016 (que corresponde a 6,33%).
No caso dos servidores docentes e técnico-administrativos da Unesp, pagamento do índice de 3% concedido na data-base de 2016 e ainda não quitado pela Universidade, com retroatividade a maio/2016.
Proposta B
2 – Reposição salarial na data-base para servidores docentes e técnico-administrativos das três universidades e do Ceeteps, já, de acordo com o índice ICV do Dieese, correspondente à inflação do período de maio/2016 a abril/2017 (ainda não fechada).

2.1. Definição de uma política para reposição da diferença da inflação não paga do período maio/2015 a abril/2016 (que corres-ponde a 6,33%) e das perdas anteriores.

No caso dos servidores docentes e técnico-administrativos da Unesp, pagamento do índice de 3% concedido na data-base de 2016 e ainda não quitado pela Universidade, com retroatividade a maio/2016.
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“Fora, Temer”
Na assembleia dos trabalhadores da Unicamp, foi aprovada a indicação ao Fórum das Seis que ressalte em seus materiais a bandeira do “Fora, Temer”. Assim, para que esta seja uma decisão consensual de todas as categorias que compõem o F6, indica-se à segunda rodada de assembleias que avalie a pertinência de que, doravante, esta palavra de ordem passe a fazer parte dos materiais de comunicação.
O F6 volta a se reunir em 6/4 para avaliar o retorno da segunda rodada de assembleias e fechar a Pauta de Reivindicações 2017.
31/3 é novo dia de luta contra as contra as reformas da Previdência, Trabalhista e o PL das terceirizações
Em SP, a concentração será na Paulista, 16h
As centrais sindicais, a Frente Povo sem Medo e a Frente Brasil Popular estão convocando um novo dia de manifestações contra as reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de lei das terceirizações, recém aprovado na Câmara dos Deputados.
Vai ser na sexta-feira, 31/3. A concentração principal será na Avenida Paulista, em SP, no vão livre do MASP, 16h.
O Fórum das Seis conclama os trabalhadores e estudantes da capital e Grande São Paulo a participarem. No interior, a recomendação é se integrar às atividades conjuntas com as outras categorias, como atos, passeatas, manifestações pela cidade etc.
Novos atos expressivos neste momento, assim como ocorreu em 15/3, servirão para pressionar efetivamente o ilegítimo governo de Michel Temer, inimigo declarado dos trabalhadores e dos estudantes!
… preparando abril!
As centrais sindicais também indicam a realização, em 28 de abril, de mais um dia de paralisações e manifestações em todo O Brasil contra as reformas do governo Temer.
Com o mote “28 de abril: dia nacional para parar o Brasil”, a intenção é mobilizar as bases das categorias em todos os estados e construir um grande dia de paralisações e protestos contra as reformas da Previdência, Trabalhista, o PL das terceirizações e todos os ataques do governo ilegítimo de Michel Temer.
Para além da data unitária, o objetivo das centrais é construir um forte abril de lutas. Ainda segundo a decisão das centrais, que se reuniram no dia 27/3, o 31 de março será incorporado no calendário unitário como um “esquenta” e preparação das mobilizações que serão construídas no próximo mês.
A ideia é incentivar que todas as categorias montem seus próprios calendários de mobilização nos estados, com a construção de comitês locais, por local de trabalho, de estudo, bairro, entre outras iniciativas que culminem em uma forte resistência unitária no dia 28.
Não faltam motivos para o protesto: a reforma da previdência, a terceirização e a reforma trabalhista são ataques duríssimos aos direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora e a resposta precisa estar à altura, com a construção de uma forte greve geral.
“Tirar” os servidores estaduais e municipais da reforma é manobra
Sob o impacto da forte mobilização de 15/3, o governo anunciou que estava “retirando” da reforma da Previdência os servidores estaduais e municipais. O objetivo ficou claro: tentar dividir os trabalhadores e enfraquecer a reação. Nos estados e municípios, a reforma ficaria a cargo de governadores e prefeitos, que certamente completarão a tarefa de Temer, que é destruir nossos direitos previdenciários.
Um primeiro aspecto importante: os servidores celetistas continuam “incluídos” na reforma geral. Neste momento, estariam de fora, portanto, somente os estatutários… mas por pouco tempo.
De acordo com o jornal Valor Econômico, de 28/3/2017, o governo já enviou emenda ao seu projeto de reforma, definindo que os estados e municípios terão seis meses para se adequar. Se não o fizerem, passam a valer automaticamente as regras contidas na reforma geral.
Ou seja: devemos prosseguir e ampliar nossa resistência contra a reforma agora! Como diria o antológico refrão do samba enredo da Beija Flor de Nilópolis, em 1989: “Ratos e urubus, larguem a nossa previdência”!
DICA DE LEITURA
Conheça, por meio dos links abaixo, os maiores devedores à Previdência e sonegadores de impostos no Brasil:
. http://reporterbrasil.org.br/wp-content/uploa-ds/2017/02/maioresdevedoresprevidencia.pdf
. http://fundacaoanfip.org.br/site/2016/06/conheca-a-lista-dos-maiores-sonegadores-de-impostos-do-brasil/
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Governo coloca em debate no CEE a cobrança de mensalidades nas FATECs e ETECs
O governo do estado de São Paulo decidiu aproveitar a onda reacionária e retrógrada que inunda o país neste momento para tentar impor um velho projeto tucano: privatizar o Centro Paula Souza. Isso mesmo! Na surdina, foi enviada ao Conselho Estadual de Educação (CEE/SP) uma “Consulta sobre cobrança de mensalidades no Ceeteps”.
A “consulta” está na pauta da reunião do CEE/SP de 29/3/2017 e tem como relator o conselheiro Décio Leoncini Machado.
O Diretório Central de Estudantes (DCE) das FATECs do Centro está convocando, em regime de urgência, uma manifestação pública em frente ao prédio onde ocorrerá a reunião do CEE/SP, localizado na Praça da República, nº 53, 2º andar, sala 237.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ceeteps (o Sinteps, que integra o Fórum das Seis) estará presente ao ato e, inclusive, tentará participar da reunião e intervir no debate.
Governo coloca em debate no CEE a cobrança de mensalidades nas FATECs e ETECs


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