ADunicamp repudia ataques à professora Helena Paro e defende o direito das mulheres sobre seus corpos


A Diretoria da ADunicamp manifesta seu repúdio aos repetidos ataques e ameaças que vêm sendo desfechados contra a obstetra e professora Helena Paro, da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), e se solidariza com ela por seu trabalho em defesa de mulheres e meninas vítimas de violência sexual.

A professora sempre atuou pelo direito ao aborto, previsto em nossa legislação, para mulheres vitimadas pela violência. Ela criou o primeiro serviço de aborto legal por telemedicina no Brasil, para orientar e auxiliar mulheres nessa situação.

Desde 2021, depois que lançou a cartilha “Aborto legal via telessaúde”, tem sido vítima de graves ataques e ameaças virtuais e, mais do que isso, é alvo de um procedimento ético-profissional movido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais, o que pode levar à cassação de seu registro profissional.

Na publicação, em momento nenhum a professora orienta as mulheres com conceitos à margem da restrita legislação brasileira sobre o tema, atualmente em vigor. Mas como defende a soberania das mulheres, inclusive sobre seus corpos, tem sido claramente vitimada pela ofensiva conservadora que se opõe aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

ADunicamp defende a liberdade de cátedra, ensino e pesquisa e o pleno direito das mulheres sobre seus corpos!


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