ADunicamp e CAIAPI promovem o encontro “Bem-Viver, Permanência e Território dos(as) estudantes indígenas da Unicamp”


A ADunicamp e a CAIAPI – Comissão Assessora para Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas, ligada à DeDH, Diretoria Executiva de Direitos Humanos da Unicamp – realizam, no dia 17/4, das 18 às 21 horas, o encontro Bem-Viver, Permanência e Território dos(as) estudantes indígenas da Unicamp. O evento será no auditório da ADunicamp, entidade situada no campus da Unicamp em Barão Geraldo, na cidade de Campinas/SP.

No dia 17 de abril, a partir das 18 horas, haverá o “Show Confluências” de João Arruda, com participação de Verinha Tukano, estudante tukano de História, de Lilly Baniwa, estudante baniwa de Artes Cênicas, e de Leandro Silveira, estudante guarani de Pedagogia. Na sequência, às 19 horas, ocorrerá a mesa de discussão sobre “O bem-viver e os sentidos de saúde mental para os estudantes indígenas”, com transmissão ao vivo pelo canal da ADunicamp no YouTube (acesse aqui).

A mesa será composta por Danilo Silva Guimarães, professor do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP); Vanessa Louise Batista, professora do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC); Leandro Karaí Mirim, estudante de pós-graduação em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo (USP) e Kellen Natalice Vilharva Guarani Kaiowá, doutoranda em Farmácia pela Unicamp e pertencente ao povo Kaiowá. A mediação será feita pela professora Verônica Fabrini, do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, do Instituto de Artes da Unicamp.

Esse encontro tem como objetivo trazer para o centro do debate a questão urgente da permanência dos(as) estudantes indígenas na universidade. Esta questão – que exige um enfrentamento imediato – traz consigo questões mais profundas, que não dizem respeito apenas aos(as) estudantes indígenas, mas à universidade como um todo: epistemicídio, racismo, gestão de território, relações corpo-subjetividade e território, e por aí vai. Se realmente desejamos uma universidade plural, democrática, justa e enriquecida por múltiplas formas de ser e de saber, essa é a hora de agir. Esse assunto diz respeito a todos, todas e todes nós, indígenas e não indígenas. Ou você acha que estamos “saudáveis e felizes”?

 

 


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