EDUCAÇÃO PÚBLICA E UNICAMP SOB ATAQUE DA EXTREMA-DIREITA


Resumo da notícia

  • A ADunicamp apresenta o seu Boletim de Abril/2025 (leia aqui). O material traz reportagem especial sobe os ataques da extrema-direita contra a Unicamp e contra a Educação Pública.
  • O boletim apresenta a PAUTA UNIFICADA DE REIVINDICAÇÕES (leia aqui) do Fórum das Seis para a Data-base 2025. O documento foi entregue ao Reitor da Unicamp, prof. Paulo Cesar Montagner, que também é o novo presidente do CRUESP. As entidades reivindicam 17,5% de reajuste já em maio/2025.
  • Saiba como será e quais são as chapas concorrentes na ELEIÇÃO DO ANDES-SN 2025, que será realizada entre os dias 07 e 08 de maio.
  • Confira o livro “Cuidadania: a (re) existência das mulheres nas encruzilhadas do poder”, lançado pela LBS Advogadas e Advogados com o apoio da ADunicamp.
  • Confira, também, a agenda cultural da ADunicamp para o mês de maio/2025.

Leia a notícia completa abaixo!

 



 

O Boletim da ADunicamp de abril/2025 traz matéria especial sobre o ataque da extrema-direita contra a Unicamp e a Educação Pública. Leia o editorial abaixo e acesse o boletim na íntegra nos links disponível!

O IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) foi alvo de dois ataques, nos dias 24 e 27 de março, disparados primeiro por um vereador e depois por um grupo declaradamente de extrema direita que, inclusive, deixou pichações com símbolos neonazistas no mural vandalizado. Mas, para a diretora do IFCH, professora Andréia Galvão, eles não foram um ataque só ao IFCH. “Ocorreram no IFCH, mas são um ataque a toda a Universidade, ao pensamento, à ciência”, disse ela ao apresentar uma moção de repúdio aos ataques durante reunião do Consu (Conselho Universitário). A moção, que descreve os ataques, foi aprovada por unanimidade pelo Consu.

ACESSE AQUI E LEIA O BOLETIM NA ÍNTEGRA

Esses ataques não são casos isolados. São o reflexo direto do crescimento da extrema-direita e da intolerância. E isso não só no Brasil, mas em escala internacional. As universidades, é claro, são alvos preferidos desses ataques obscurantistas que se manifestam claramente contra a ciência, o conhecimento e a pluralidade do pensamento. Não por acaso, a ira dos vândalos no IFCH se voltou também contra as políticas de cotas na Unicamp. A mesma ira desfechada por um deputado estadual paulista contra a decisão do Consu que aprovou, por unanimidade, a implantação das cotas trans na Unicamp.

No Estado de São Paulo, o governo também declaradamente de direita de Tarcísio de Freitas continua sua investida contra a educação pública e já abriu o processo para a privatização da gestão de
mais 143 escolas. Especialistas alertam que é impossível separar a gestão administrativa da gestão pedagógica, como já começou a fazer o governo paulista.

Esta edição do Boletim ADunicamp informa também que a Pauta Unificada de Reivindicações, referente à Data-base 2025, foi protocolada na Reitoria da Unicamp, uma vez que o novo reitor da
Universidade, professor Paulo Cesar Montagner, é o novo presidente do CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).

E aproxima-se também uma data importante para as universidades públicas: a eleição que vai definir a próxima Diretoria do Andes-SN para o biênio 2025-2027. Comparecer e votar em uma
das quatro chapas concorrentes é muito importante! O ANDES-SN, fundado em 1981 em Campinas, na sede da ADunicamp, é um instrumento fundamental na defesa e na valorização da carreira
docente.

Na página 7, a LBS Advogadas e Advogados aborda a pensão por morte, importante questão dentro do planejamento familiar. A LBS apresenta, também, o livro “Cuidadania: a (re) existência das mulheres nas encruzilhadas do poder”, no qual as coordenadoras Fernanda Caldas Giorgi, Luciana Lucena Baptista Barretto e o coordenador Antonio Fernando Megale Lopes ampliam a noção de cidadania, abrangendo o cuidado como direito universal.

Não deixe de conferir a agenda cultural da ADunicamp para o mês de maio! Boa leitura!

ACESSE AQUI E LEIA O BOLETIM NA ÍNTEGRA


1 Comentários

HILTON JORGE VALENTE

Há que se reagir de maneira contundente a esses ataques. Esse ao IFCH não é o primeiro e não será o último, pois a ira desses elementos a tudo que se refira a cultura, artes e ciência é seu "modus vivendi".

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