A ADunicamp manifesta seu apoio ao Serviço de Saúde Cândido Ferreira (SSCF) e se posiciona contra o desmonte desse atendimento, promovido de forma arbitrária pela Prefeitura de Campinas, que anunciou o encerramento do convênio e do repasse de verba à instituição.
A proposta absurda feita pela Prefeitura é de apenas 5% de reajuste, contra os 26% solicitados pela instituição, levando o Cândido Ferreira a recusar a oferta por inviabilidade financeira. Diante disso, a Prefeitura anunciou o encerramento do convênio, o que pode deixar a cidade de Campinas sem assistência especializada em saúde mental e milhares de usuários desassistidos.
A demora no reajuste do convênio com o Cândido está colocando em risco a continuidade dos atendimentos de saúde mental no SUS de Campinas.
Nesse sentido, a ADunicamp assina e divulga o manifesto elaborado pelo Movimento da Luta Antimanicomial de Campinas (MLAC), pelo Movimento Popular de Saúde de Campinas (MOPS), pelo Conselho Municipal de Saúde de Campinas, juntamente com as pessoas usuárias, familiares, trabalhadoras e trabalhadores da saúde mental da cidade.
O manifesto contextualiza a gravidade da situação que estamos enfrentando e convoca a sociedade a se mobilizar em defesa do SUS e da saúde mental pública e comunitária.
Contamos com a assinatura da sua entidade, coletivo, movimento social, sindicato, frente e mandatos parlamentares. Prazo para assinatura: domingo, 08/06/25, até às 18h.
Assine aqui: https://forms.gle/pTLj6i7stWye1Dzy7
Viva o SUS! Viva o Cândido Ferreira!
O Cândido Ferreira, com mais de 100 anos de atuação, mantém há 35 anos um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, sendo responsável pela maior parte da saúde mental de Campinas via SUS. Hoje, esse trabalho envolve 836 trabalhadores em 6 CAPS Adulto, 3 CAPS AD, 2 CAPS Infantojuvenil, 21 residências terapêuticas, 5 Centros de Convivência, 2 Projetos de Geração de Renda e 1 Consultório na Rua. São atendidas, em média, 5.300 pessoas, muitas em situação de extrema vulnerabilidade, em todas as regiões da cidade.
Muitos dos serviços da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) de Campinas são geridos pelo Serviço de Saúde Cândido Ferreira (SSCF) e, neste momento de renovação do convênio, a Prefeitura se recusa a conceder o reajuste necessário que garanta o funcionamento adequado desses serviços. Isso inclui a manutenção das equipes, alimentação, transporte, oferta de medicação, o cuidado das pessoas usuárias nos territórios e o pagamento dos salários dos profissionais.
Foto em destaque: Décio Cesarini Jr
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