A ADunicamp divulgou uma nota nesta quarta-feira, dia 11 de setembro, em memória do ex-prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho, assassinado em 2001, há 24 anos. A entidade destacou a importância de manter viva a trajetória do arquiteto, professor e político, lembrado como defensor de políticas públicas participativas e da preservação histórica da cidade.
Segundo a nota, Toninho “foi um defensor incansável de políticas públicas participativas que tinham no horizonte uma Campinas mais justa a favor dos mais vulneráveis e excluídos”. Entre as principais ações do então prefeito, a ADunicamp citou sua luta pelo tombamento de prédios históricos, em contraposição à especulação imobiliária, e o apoio a ações populares contra grandes empreiteiras.
O assassinato de Toninho, ocorrido em 2001, nunca teve seus responsáveis devidamente identificados e punidos. Em 2021, o crime prescreveu após 20 anos, impossibilitando qualquer responsabilização judicial, ainda que novos elementos venham a surgir.
Na manifestação, a entidade também repudiou a impunidade do caso e fez um alerta contra a naturalização da violência política. “Não podemos permitir que a violência e a truculência sejam naturalizadas”, diz a nota.
Para a ADunicamp, a memória de Toninho permanece como inspiração em um momento marcado pela escassez de lideranças políticas e pelo descrédito na gestão pública. “Que a sua trajetória não tenha sido em vão e possa nos inspirar e unir em um bom combate pela cidade de Campinas”, afirma o texto.
Confira abaixo a nota na íntegra:
A Diretoria da ADunicamp se soma à família, aos amigos e aos movimentos que, ao longo de 24 anos, mantêm viva a memória do ex-prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho. O então prefeito de Campinas, arquiteto e professor, foi um defensor incansável de políticas públicas participativas que tinham no horizonte uma Campinas mais justa a favor dos mais vulneráveis e excluídos. Entre as muitas batalhas que travou a favor da cidade, lutou pelo tombamento de prédios históricos em contraposição à especulação imobiliária, apoiando ações populares contra grandes empreiteiras.
As causas e os responsáveis pelo seu assassinato brutal nunca foram devidademente apontados. O crime histórico que tirou a vida do político durante o mandato prescreveu após 20 anos, o que significa que o autor, ainda que seja identificado, jamais poderá ser punido. Não podemos deixar que a memória da trajetória de Toninho se apague.
Não podemos permitir que a violência e a truculência sejam naturalizadas!
Nesta data, em meio a escassez de bons líderes e a tantos desmandos da gestão pública, a ADunicamp se soma às homenagens a Toninho, para que a sua trajetória não tenha sido em vão e possa nos inspirar e unir em um bom combate pela cidade de Campinas!
TONINHO PRESENTE!
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