A ADunicamp participa da COP30 e da Cúpula dos Povos, em Belém (PA), levando a voz crítica e comprometida do movimento docente às discussões sobre o futuro climático do planeta.
A comitiva da entidade é formada pelas professoras Sílvia Amaral, da Faculdade de Educação Física (FEF); Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências (IG); e Emília Wanda Rutkowski, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU).
A Cúpula dos Povos ocorre paralelamente à COP30 e reúne movimentos sociais, povos indígenas e organizações civis para discutir alternativas populares e sustentáveis diante da crise climática.
Para a professora Sílvia Amaral, a presença da ADunicamp em Belém é parte fundamental da luta coletiva em defesa do meio ambiente e da vida. “Os debates acontecem em diferentes zonas — na Zona Azul, oficial, e na Zona Verde, voltada à sociedade civil. Paralelamente, outras manifestações se somam a esse momento histórico para discutir o destino do planeta”, afirmou.
A professora Maria José Mesquita destacou o papel das universidades e sindicatos na construção de alternativas sustentáveis e socialmente justas. “Temos programações na Cúpula dos Povos e uma mesa na Zona Azul, para falar sobre minerais críticos e mineração. É um espaço essencial para discutir os impactos das políticas extrativistas sobre os territórios”, explicou.
Já Emília Wanda Rutkowski reforçou a importância de ocupar os espaços populares de debate. “A ADunicamp está envolvida tanto com a Cúpula dos Povos quanto com a Zona Verde, onde a sociedade civil e representantes de vários países se reúnem para discutir de forma mais popularizada. É nesses espaços de resistência que estaremos mais ativamente presentes”, afirmou.
Durante os dias da conferência, a comitiva fará relatos e registros diretamente de Belém. “Esperamos manter contato com vocês praticamente todos os dias, criando um link de debate com quem não estará lá. Faremos relatos, vídeos e estamos abertas a dúvidas e sugestões”, completou Sílvia Amaral.
Com essa participação, a ADunicamp reafirma seu compromisso histórico com a defesa da vida, da democracia e da justiça socioambiental, ao lado de movimentos, entidades e povos que lutam por um futuro sustentável e solidário.
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