Fórum das Seis denuncia genocídio em Gaza e intensifica luta por direitos e recursos nas universidades estaduais


O boletim do Fórum das Seis traz importantes atualizações sobre a conjuntura internacional, a luta por justiça social e as negociações em curso no âmbito das universidades estaduais paulistas.

Logo na abertura, o boletim traz uma nota contundente de repúdio ao genocídio em Gaza e exige a imediata libertação dos ativistas da Global Sumud Flotilla, entre eles 17 brasileiros, detidos arbitrariamente por Israel ao tentar levar ajuda humanitária à população palestina. A ação violenta contra a flotilha, que partiu de Barcelona em 31 de agosto com representantes de 44 países, é denunciada como mais um capítulo da escalada de violações de direitos humanos na região.

O Fórum também saúda a decisão da Unicamp de romper o convênio com o Instituto Technion, de Israel, após intensa mobilização da comunidade universitária, bem como a manifestação oficial do Conselho Universitário da Unesp em repúdio ao genocídio. A publicação destaca ainda a atuação de organizações judaicas progressistas e das milhares de pessoas que se mobilizam dentro e fora de Israel pelo fim da violência.

No campo das lutas internas, o boletim atualiza o andamento dos Grupos de Trabalho (GTs) criados a partir da Pauta Unificada de 2024. O GT Previdência já realizou sua segunda reunião e prepara uma análise aprofundada sobre aposentadorias, impacto das reformas previdenciárias e perfil etário dos servidores, com novo encontro marcado para 6 de novembro. Já o GT Permanência Estudantil iniciou suas discussões com foco na construção de políticas unificadas de auxílio e permanência nas três universidades estaduais paulistas.

Outra frente importante destacada é a reunião técnica agendada para 14 de outubro, que discutirá o cenário econômico, a arrecadação do ICMS e suas implicações para o financiamento das universidades.

O boletim também aborda a campanha pelo retorno das negociações na data-base 2025, marcada por insatisfação com o reajuste limitado à inflação (5,51%) e pela defesa de um orçamento mais robusto para as instituições públicas de ensino. Em diálogo com parlamentares na Assembleia Legislativa, o Fórum segue cobrando a inclusão da expressão “no mínimo” na LDO/2026 e a ampliação dos percentuais de repasse do ICMS-QPE, além de uma dotação fixa para o Centro Paula Souza.

Quer entender melhor o que está em jogo nas negociações com o Cruesp e nas lutas por justiça social e educacional? Acesse o boletim do Fórum das Seis neste link!


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