A ADunicamp deu início, neste mês de maio, a uma série de encontros que se estenderão até o final do ano, com o objetivo de ampliar a formação política e sindical de seus funcionários/as. A decisão de realizar os encontros surgiu a partir de um amplo planejamento estratégico feito pela atual Diretoria, com foco em várias áreas de importância para a efetivação das ações da ADunicamp.

A decisão de ampliar a formação política e sindical da sua equipe de trabalho tem o objetivo de permitir um melhor atendimento a docentes que frequentam a sede da associação. Para isso, serão oferecidos nos encontros conhecimentos mais aprofundados sobre questões ligadas à legislação que afetam diretamente docentes das Universidades Públicas.

A programação dos temas dos encontros é definida pela recém-formada Comissão de Formação Política da ADunicamp, composta pela professora Silvia Amaral, pelo professor Marcelo Prado, diretora e diretor da associação; e também pela advogada Luciana Barretto, da LBS Advogadas e Advogados.

O primeiro encontro, ocorrido em 09 de maio, tratou de temas presentes na Constituição Brasileira de 1988 que afetam a vida em sociedade e pautam a cidadania. “O objetivo não é esgotar o tema, mas levantar os principais aspectos dos direitos e deveres do cidadão e, que nós, como funcionários que atendem aos docentes de uma Universidade Pública e, por vezes, a comunidade acadêmica e do entorno, temos que ter presentes em nosso dia a dia”, afirma a cartilha elaborada pela Comissão de Formação e que foi distribuída para orientar os debates do dia.

A professora Silvia Amaral lembra que este, assim como os temas dos encontros seguintes, deverão ser disponibilizados futuramente para a formação também de integrantes do Conselho de Representantes (CR) da ADunicamp e para docentes interessados/as.

“Nesses encontros também buscaremos mostrar a importância das relações de enfrentamento que a ADunicamp tem diante do Cruesp, junto ao Fórum das Seis, com Andes-SN e mostrar para funcionários/as que nós somos um sindicato com articulação muito forte junto aos movimentos sociais, especialmente naquelas áreas da sociedade que mais precisam dessa ação social. A Universidade se estende, na ação da pesquisa e do ensino, para atender a sociedade que a mantém. Então nada mais legítimo que a associação docente também exerça este papel”, avalia a professora Sílvia.

 Conheça o calendário dos próximos encontros

13.06 – Adunicamp: o que é, para que serve:  histórico do movimento sindical e a ADunicamp, Andes-SN, Fórum das Seis, relação com os movimentos sociais.

08.08 – Cozinhas solidárias: São Marcos e Prodica – Histórico do movimento e a relação com a ADunicamp.

12.09 – Grupo de Consumo Consciente do MST – Histórico do movimento e a relação com a ADunicamp.

10.10 – Núcleo de Consciência Trans da Unicamp – Histórico do movimento e a relação com a ADunicamp.

 12.12 – Coletivo Índígenas da Unicamp – Histórico do movimento e a relação com a ADunicamp.

 Outros temas com datas a serem definidas:

– Casa Laudelina de Campos Mello

– Escola Nacional Florestan Fernandes

– Pães solidários São Marcos