Entidades e movimentos realizam manifestação em defesa do SUS e contra a privatização na saúde nesta quinta (7/4)


A ADunicamp, a Adusp, a ADUNESP, as demais entidades que formam o Fórum das Seis e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) apoiam o Ato Unificado do Dia Mundial da Saúde, que será realizado nesta quinta-feira (7/4), às 11h, em frente à Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá. Antes da concentração, às 9h30min, haverá um ato em frente à Secretaria Estadual da Saúde, na Avenida Doutor Arnaldo, 925, de onde a(o)s participantes sairão em caminhada até o Centro.

A manifestação, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra toda forma de privatização, terá a participação de sindicatos, entidades e organizações como a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde e a Frente Ampla em Defesa do SUS.

“O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, tem um programa de imunização de doenças, sendo o responsável pela erradicação de várias delas em nosso território nacional”, afirmam os organizadores. “O impacto do SUS na redução da mortalidade infantil no país é indiscutível, além de garantir inúmeras intervenções de alta complexidade. A idealização do SUS tem raízes numa concepção de saúde integral, solidária, humanitária, democrática e que não seja objeto das leis do mercado. Saúde não tem preço e não pode ser considerada uma mercadoria.”

As entidades que organizam o ato lembram que, sem o SUS, as consequências da pandemia da Covid-19 seriam ainda mais devastadoras para o país. A pandemia “evidenciou a importância do SUS e das suas trabalhadoras e seus trabalhadores”.

Apesar da importância do sistema, o governo federal desarticulou o combate à doença, “aprofundando as desigualdades sociais através de uma política ultraliberal de retirada de direitos que ataca um século de conquistas advindas das lutas da classe trabalhadora”.

Em lugar de fortalecer o SUS e valorizar todas as equipes que se dedicaram ainda mais nesse período da pandemia, afirma a organização, “os governos Bolsonaro, Doria e Ricardo Nunes seguiram aprofundando suas políticas de desmonte e retirada de direitos, ampliando os processos de terceirização e de privatização da Saúde”.

As bandeiras do ato desta quinta são:

? Defesa do SUS, nossa maior política de solidariedade transversal: em defesa da vida acima dos lucros, contra toda forma de privatização da Saúde;
? Acolhimento humanizado e com profissionais qualificados, garantindo acesso universal e integral a tratamentos, equipamentos, insumos e medicamentos;
? Revogação da EC 95 (“Teto dos Gastos”) com ampliação do financiamento na Saúde para um SUS 100% Público, Universal e de Qualidade;
? Fortalecimento do Controle Social e da Participação Popular no SUS com o fortalecimento do caráter deliberativo dos conselhos e das conferências de saúde;
? Valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores da Saúde: contratações por concurso público; plano de cargos, carreiras e salários; piso salarial do SUS e piso salarial nacional da enfermagem; jornada de 30h para as trabalhadoras e os trabalhadores do SUS;
? Abertura integral do Hospital Sorocabana, 100% SUS, sob gestão direta e com maior controle social.


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