Movimento mostra “indignação seletiva” contra corrupção

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Av. Paulista durante as manifestações de 15 de março de 2015


A “indignação contra a corrupção” que se viu nas manifestações de rua do dia 15 de março foi seletiva e “é triste ver jovens com indignação seletiva”. Além disso, com suas diferentes manifestações – algumas delas de características claramente fascistas e golpistas –, o movimento mostra que “não tem proposta para a sociedade e não tem modelo para a governança”.
Estas são algumas das conclusões apresentadas no texto “O fim apoteótico da aristocracia joanina”, no qual o jornalista e documentarista Ion de Andrade, professor do Departamento de Comunicação Social da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), analisa as características e prováveis consequências dos últimos protestos de rua no país.
“Há fundadas suspeitas de que há um dedo gringo no que está acontecendo no Brasil. E esse é naturalmente um risco incomum”, aponta Andrade. Mas, para ele, nem com apoio da “força gringa que agiu em todo o território pátrio azeitando a máquina de guerra da direita nacional” o movimento foi capaz de criar um fato realmente novo no cenário.
Por isso, mesmo diante da crise de representatividade política que o país atravessa, Andrade diz em uma de suas conclusões que o movimento não aponta para qualquer possibilidade de propor uma “política de alianças suficientemente larga” para assegurar a construção de um novo pacto.
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